A falta de verbas e autonomia de gestão financeira da UESPI é o centro da questão dos maiores problemas da nossa Universidade: estrutura inadequada, obras paradas, improviso de instalações de vários campi, acervo bibliográfico defasado, baixos salários de servidores e professores, terceirizações, estagiários e bolsistas sem “salários” há quatro meses...
O resultado de tudo isso: uma precarização cada vez maior do ensino-pesquisa-extensão, que tem resultado em ameaça de fechamento de cursos em todo o Piauí, devido ao não reconhecimento por parte do Conselho Estadual de Educação, e reprovação em avaliações realizadas pelo MEC.
A reitoria da UESPI esconde as finanças precárias da Instituição e não reclama do governo do Estado um tratamento justo, um orçamento anual digno, que garanta melhorias na Universidade e permita investimentos em novas estruturas e mais contratação de docentes e servidores, estes últimos, até hoje sem Plano de Cargos e Carreiras.
É hora de exigir da reitoria e do governo do Estado uma atitude firme, de melhoria de recursos para o funcionamento da UESPI. O orçamento de 2011 está sendo elaborado. O Estado deve garantir, de imediato, o dobro de verbas e elaborar projeto de lei que garanta verbas suficientes e autonomia de gestão para a Universidade, como já foi feito em outros Estados brasileiros.
Que estrutura queremos:
- Bibliotecas equipadas, com acervo atualizado e local adequado para leitura e pesquisa
- Laboratórios funcionando com equipamentos e com apoio técnico especializado (servidores efetivos)
- Salas de aulas com climatização agradável
- Restaurantes Universitários, com preço de bandejão acessível e subsidiado; Isenção de cobrança para estudantes com pais de baixa renda
- Moradias Universitárias para estudantes de outros municípios.
- Espaços para cultura, esporte e lazer
- Auditórios
- Creches para atender filhos de estudantes, servidores e professores
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